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Decisão judicial afasta deputado Marcos Muller da Alerj

O político afirmou que “respeita às autoridades”, mas se defendeu afirmando que o caso não teria sido julgado pelo órgão apropriado – Foto: Reprodução

Uma decisão judicial, proferida pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, afastou o deputado Marcos Muller (União) de seu mandato na Assembleia Legislativa (Alerj). O político disse que vai recorrer, “respeita às autoridades”, mas se defendeu afirmando que o caso não teria sido julgado pelo órgão apropriado. Além disso, a Alerj ainda não foi notificada.

A medida revogou os efeitos de uma liminar que Muller havia conseguido contra uma decisão anterior que determinava sua “proibição de entrada e permanência nas dependências dos poderes executivo e legislativo, bem como proibição de assunção, posse ou nomeação a qualquer cargo”.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, Marcos Muiler teria nomeado assessores parlamentares no seu gabinete com o intuito de desviar verbas públicas, em prática conhecida como “rachadinha”. O político reagiu com indignação à decisão.

“Reafirmo meu respeito às autoridades e instituições competentes no julgamento do processo, no entanto, não posso deixar de manifestar minha preocupação com a decisão, que não apenas contraria um entendimento já consolidado, mas também não foi proferida pelo órgão apropriado”, disse Marcos Muller.

O deputado argumenta que, no dia anterior ao da sessão na Câmara Criminal, o Juízo da 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital reconheceu que o processo de origem deveria ser julgado pelo Órgão Especial do TJRJ.

Ainda segundo Marcos Muller, por isso 3ª Câmara teria deixado de ser o órgão revisional competente para analisar o processo. “Sendo assim, o HC deveria ter sido remetido para o Órgão Especial do Tribunal de Justiça confirmar ou não a liminar anteriormente deferida, o que não foi feito”, afirma.

Fonte: Tempo Real RJ

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