
A prefeitura de Resende realiza no dia 4 de junho o pregão eletrônico 141/2025. O certame anda fazendo torcer o nariz dos observadores mais atentos da cidade do sul fluminense, que fechou 2024 com quase R$ 320 milhões em dívidas deixadas pelo ex-prefeito Diogo Balieiro, segundo os balanços da própria prefeitura.
De acordo com o edital da prefeitura, caso o valor máximo admitido seja mantido, o erário pode desembolsar até R$ 372.300 nos 19 lotes de coffee break que contemplam a concorrência, para um total de 7.680 pessoas. O que equivale a mais de R$ 48 mil por pessoa, caso o preço máximo seja mantido.

Para conferir o edital na íntegra, clique aqui.
Segundo o edital, o lote 1 pode chegar a R$ 130 mil em um coffee break para 2.600 pessoas previsto para acontecer no Colégio Municipal Getúlio Vargas no dia 17 de outubro desse ano (manhã e tarde). Nesse caso, o cardápio prevê suco de laranja, água mineral, bolos de baunilha e laranja, três tipos de fruta (banana, maçã e uva), três tipos de salgado frito e três tipos de salgado assado, mini sanduíche, mini hambúrger, dois tipos de refrigerantes (normal e light).
O lote 7 também chama a atenção. Nesse caso, o valor pode chegar a R$ 45 mil para um coffee break para 900 pessoas, previsto para acontecer em junho, também com um cardápio co variados tipos de sucos, refrigerantes, salgados e frutas. Já o lote 12 pode custar até R$ 20 mil reais ao bolso dos contribuintes em um coffe break também previsto para acontecer em junho, para 400 pessoas.
Os lotes 13, 14 e 16 também podem chegar a R$ 20 mil cada um, portanto totalizando R$ 60 mil. Já que esses coffee break abarcam 400 pessoas cada um. O lote 17 pode custar até R$ 30 mil ao bolso dos contribuintes resendenses em um coffee break para 600 pessoas, comemorativo a volta às aulas do segundo semestre.
Enquanto isso, os moradores inundam as redes sociais com queixas da saúde, falta de vagas em creches, obras paralisadas, entre outros problemas. No início do ano, Tande teve aprovado um projeto de reforma administrativa que deve chegar a R$ 11 milhões por ano em cargos comissionados.
Enquanto isso, as obras do centro cirúrgico e do hospital do câncer se arrastam e Tande já admitiu publicamente que o hospital oncológico, objeto de marketing de Diogo, não tem verba federal para funcionar.