Magda Chambriard confirmou episódio ocorrido em fevereiro e criticou o vazamento da informação.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, declarou pela primeira vez sua versão sobre o episódio em que desmaiou a bordo de um voo da GOL, no dia 16 de fevereiro. Durante conversa com o jornalista Cláudio Magnavita, do Correio da manhã, a executiva revelou a intenção de processar a médica que prestou os primeiros socorros na ocasião. “Isso não vai ficar assim. Devo processar a médica. Já peguei o CRM dela no relatório da Gol. Eu já estava sendo socorrida por um médico que estava sentado próximo. Não sei o que ela queria. Veio correndo do fundo do avião sem ter sido chamada pela tripulação”, afirmou.
O incidente ocorreu no voo G3 2023, entre Florianópolis e o Rio de Janeiro. Magda viajava acompanhada de uma filha e de um assessor quando desmaiou, repentinamente, sobre a bandeja do assento. A situação gerou pânico entre os passageiros. Dois médicos — um cirurgião pediátrico e uma neurologista — atenderam ao chamado da tripulação e iniciaram os procedimentos de reanimação no corredor da aeronave.
Um dos pontos críticos do atendimento foi a falha no kit de primeiros socorros da companhia aérea: o aparelho de pressão arterial estava com defeito, o que dificultou a avaliação do quadro da paciente. De acordo com os médicos, os sinais vitais de Magda eram praticamente imperceptíveis. Após elevar os membros inferiores e oferecer suco de laranja, a presidente da Petrobras começou a reagir. “Estava consciente, lembro que a bombinha do aparelho de pressão não funcionava”, relatou.
Apesar da gravidade, a Petrobras optou por não divulgar o episódio. Quando procurada pela imprensa, a equipe de comunicação da estatal se esquivou de confirmar ou negar a ocorrência, alegando tratar-se de uma viagem particular. A postura gerou críticas por parte de especialistas, já que Magda ocupa o mais alto cargo executivo de uma empresa de capital aberto, com ações negociadas em bolsas internacionais.
Fonte: Agenda do Poder
